Compositor: Não Disponível
Eu levanto, eu suspiro, desanimada
Outro dia para ser jogado inteiro ralo abaixo
Eu me deito, há muito perdi a conta
De todos os anos que parecem com o ontem
Há um vazio por trás dos meus olhos fundos
Pensamentos sobre minhas paixões embaçam
E dos meus sonhos muito além do horizonte de eventos
O destruidor de almas, o grande desfazedor
De tudo que eu poderia me tornar
Ser uma engrenagem em uma máquina de morte ourobórica
A última atualização é me alimentar
Daqueles que a fazem funcionar
A fome voraz rasga tudo em pedaços
Elimine os fantasmas como um sacrifício necessário
Sem escrúpulos com o conceito de falha
Sem gritos pela ausência de colheres de prata
Essa adversidade é uma coceira recorrente
Que há muito cocei até virar uma ferida aberta
Mais um dia de labuta e promnésia
Que somos forçados a jogar fora
Mais uma derrota para enxaguar e repetir
Pois os restos que nos foram jogados
Foram dados como empréstimo
Isso é tudo que existe?
Eu continuo procurando por pastos mais verdes
Não pode haver apenas a desolação
Onde está o pagamento
O fruto do meu trabalho
Perpetuação do desespero
Um passo para frente, mil para trás
A porra do estresse disso tudo
Me dá um ataque cardíaco
Minha matéria cinzenta é óleo
Agora acenda-a em chamas
A combustão corporativa engolindo meu cérebro
Há muito estive no fim da minha corda curta
Então chute a cadeira
Porque eu estou totalmente sem esperança
Estou totalmente sem esperança
Mais um dia de labuta e promnésia
Que somos forçados a jogar fora
Mais uma derrota para enxaguar e repetir
Enquanto trabalhamos até os ossos cavando nosso lar eterno